Com mais de 1,7 bilhão de internautas mensais, aplicativo bate recorde de visualizações
Com mais de 1,7 bilhão de internautas mensais, aplicativo bate recorde de visualizações
De acordo com especialista da PUCRS, o mercado mudou e as relações com o audiovisual também. / Foto: Pexels
Atualmente, conteúdos audiovisuais são um dos mais consumidos na internet – vídeos representam 80% de demanda. Entre as plataformas, o TikTok, que tem foco na criação e no compartilhamento de vídeos curtos, faz sucesso entre o público jovem. Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a rede social foi a mais usada por crianças e adolescentes de 9 a 17 anos em 2021. Em 2022, o Brasil já detinha a terceira maior audiência do TikTok no mundo, com 73,58 milhões de usuários.
Entretanto, produzir para o Tiktok, ou qualquer outro meio digital, vai além de seguir trends e reproduzir “dancinhas”. O mundo assiste a uma verdadeira transformação do audiovisual e participa ativamente de cada aspecto, desde a roteirização até o consumo diferenciado desse tipo de conteúdo.
A indústria criativa assume profissionalmente as habilidades necessárias para qualificar a tendência que se consolida para produção e consumo do conteúdo, como criação de cenários que proporcionam a divulgação de conteúdos diversos de educação, esporte e até mesmo conteúdo político.
Segundo Guilherme da Rosa, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mestre e doutor em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM), da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, da PUCRS, aponta que o mercado mudou e as relações com o audiovisual também.
“O próprio cinema tem uma linguagem, uma história, uma identidade, como arte, como indústria. O que temos hoje fora das salas de cinema é todo um mundo a ser explorado”, afirma Guilherme.
Ele explica que é preciso entender as regras do jogo. Ou seja, avaliar as possibilidades de criação do conteúdo em questão, considerando as responsividades audiovisuais, como o formato e como esse formato será recebido em cada plataforma, por exemplo.
“Qual vai ser o tipo de conteúdo que vou criar e a partir de qual narrativa? Quem vai ser meu público? Como e onde meu conteúdo vai circular? Qual é o timing ideal? Entre outros pontos”, levanta Guilherme.
Com as mudanças realizadas pelas novas plataformas de mídias sociais, o fazer jornalismo também mudou. De acordo com o professor do curso de Jornalismo da PUCRS Andrei Rossetto, matérias e reportagens sobrevivem pela adaptação às tecnologias.
“A capacidade de sobrevivência do telejornalismo passa por contar boas histórias, entrelaçadas por narrativas inovadoras. Não interessa se essa narrativa é no TikTok ou no Youtube. A gente precisa adaptar”, declara Andrei.
Conforme o jornalista, agência internacional de notícias, Reuters, afirma que, em 2023, as empresas irão estudar com mais atenção as plataformas de criação e compartilhamento de vídeos. “A empresa jornalística afirmou que muitas corporações e instituições irão se esforçar mais no Tiktok, YouTube e Instagram. O desejo é entender os jovens, menores de 25 anos, além de experimentar a narrativa de vídeo vertical”, constata.
O curso de Produção Audiovisual da PUCRS prepara você para criar conteúdo para todos os tipos de telas, atuando como protagonista na indústria criativa. Nosso curso é pioneiro na área e conta com um novo currículo sintonizado com as transformações do mundo e a evolução das tecnologias. O ecossistema de comunicação e criatividade da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos proporciona aos alunos uma visão multidisciplinar e ampla da profissão. E, além de todo o conhecimento técnico, os estudantes desenvolvem competências e habilidades fundamentais, como ética, trabalho em equipe e pensamento crítico e inovador.